Tempo de Poesia: Na Mão de Deus
Por Leônidas Almeida
Na Mão de Deus
Na mão de Deus, na sua mão direita
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.
Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depus do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.
Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mãe leva no colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,
Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente!
Autor: Antero de Quental
Palavrantiga - Esperar é Caminhar (Acústico)
Curta este texto em vídeo onde coloca a dúvida como condição natural do ser humano, a qual poderá produzir respostas numa caminhada onde o "eu" deixa de ser nossa obsessão de vida .
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