Alegria e Dor e nossas ambiguidades existenciais.




Por Leônidas Almeida


         Nossa vida é um curto período de expectativa, um período no qual tristeza e alegria se encontram a todo momento. Há um tipo de tristeza que penetra em todos momentos de nossa vida.

        Momentos perfeitos de pura alegria parecem não existir, pois, mesmo nos momentos mais felizes de nossa existência, sentimos uma pitada de tristeza. Em cada satisfação, há consciência de limitações. Em cada sucesso, há o medo da inveja. Por trás de cada sorriso, há uma lágrima. Em cada abraço, a solidão. Em cada amizade, distância.

        Esta experiência íntima, na qual cada fragmento da vida é tocado por um fragmento de morte, pode nos levar para além dos limites de nossa existência. E pode conseguir isso fazendo-nos olhar para frente na expectativa do dia em que nosso coração se encherá de perfeita alegria, alegria que ninguém poderá nos tirar.

Autor: H Nouwen


 A primeira vez que eu fui levado perante o juiz ninguém estava aqui para me ajudar. Todo mundo tinha fugido. Espero que eles não levem sobre si esta culpa. Entretanto, o Senhor permaneceu comigo e me ajudou de tal maneira que eu pude corajosamente pregar um sermão inteiro para todo mundo ouvir. E o Senhor livrou-me de ser jogado aos leões. Sim, o Senhor sempre me livrará de todo o mal e me levará para seu reino celestial. A Deus seja a glória para todo o sempre. Amém.

 II Tm 4.16-18 (VIVA)

Comentário:

        A cruz proporciona atravessar esta paradoxal existência para aquilo que ansiamos, que desconhecemos, mas que no fundo esperamos, que as vezes tememos e fugimos, mas pelas águas correntes da vida somos levados na esperança de que: "As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam. 1 Coríntios 2:9".
        A minha oração é que tenhamos consciência destas ambiguidades, que ao invés de nos levar ao desânimo devido a variação de nossas emoções nos leve ao colo do Pai, e nêle encontrar consolo e abrigo e nossas esperanças renovadas.



Gerson Borges - sobre tudo quando chove


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