Descobrindo a aspiração de Deus para minha vida

Por Joel Boa Sorte



       Quando estivermos em oração não devemos mencionar qualquer coisa que vier à mente, mas façamos o possível para determinar a vontade de Deus. Precisamos orar pedindo exatamente a vontade do Pai. Essa é a nossa melhor oportunidade de cumprir o que diz 1 João 5.14: “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve”.

       A Bíblia é cheia de declarações sobre a vontade de Deus:

        Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco (1Ts 5.18).

         Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens loucos (1 Pe 2.15).

        Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. (Ef 5.17).

        Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição (1 Ts 4.3).

       Essas são algumas de tantas posições diretas da Bíblia sobre a vontade de Deus para as nossas vidas. Deus nos diz que a sua vontade é de que sejamos salvos, santificados, que evitemos de fazer o mal e que sempre falemos a verdade. Com respeito a uma grande parte de nossa vida diária, a vontade de Deus já nos foi revelada.

       A Bíblia não é específica quanto à vontade do Pai em relação a que oferta de emprego aceitar, a cidade onde morar, ou com que pessoa casar. Infelizmente, muitos de nós ficamos embaraçados com detalhes que não possuímos e desconhecemos grande parte de informações que temos em mãos.

       É nosso prazer (dever) ler a Bíblia, aprender sobre a vontade revelada de Deus e depois orar de acordo com essa vontade, cheios de esperança de que Deus responderá sim as nossas orações.

       Nos casos em que as Escrituras não revelam o desejo específico de Deus, temos várias alternativas:

       a – Peça a Deus sabedoria acerca de sua vontade. Tiago 1.5 diz: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada”.

       b – Admita que Deus nos dá liberdade na questão das escolhas. Podemos orar então da seguinte forma: “Senhor, não fui capaz de compreender tua vontade sobre esse assunto. Estou consciente de que tenho a liberdade de decidir entre comprar um apartamento ou uma casa. Então, peço-te para me ajudar comprar o apartamento. Ajuda-me também a encontrar os vizinhos certos e a usar esse imóvel de um modo que te glorifique. Se entendi mal a tua vontade sobre esse assunto, por favor, esclarece-me”.

       c – Admita que tenha dificuldades em definir a vontade de Deus e deixe que o Espírito Santo ore por você. Por mais que nos esforcemos, às vezes não conseguimos conhecer a vontade de Deus. Romanos 8.26 diz: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”.

       Quando nos esforçamos e descobrimos a vontade de Deus, descobrimos também amplas oportunidades para orar com confiança, de acordo com a vontade do Pai. Em outras palavras, quando passamos a conhecê-la, oramos e obtemos o que procuramos.

       Embora a prática não seja tão popular quanto costumava ser, alguns cristãos escrevem “D.V.” em suas cartas sempre que mencionam planos futuros. O autor de uma carta pode escrever: “Obrigado pelo convite para passar a semana de 17 a 23 de julho em seu chalé no litoral. Espero Passar uma semana maravilhosa com você e sua família. D.V.” Essa abreviatura no final das cartas significa a expressão em latim Deus Volit, ou seja, “se Deus quiser”. A prática origina-se de Tiago 4.13-15:

       Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a nossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.

       O princípio é mais importante do que qualquer prática legalista. Como cristãos, precisamos viver com um forte senso de que a vontade de Deus deva sempre prevalecer sobre os nossos planos. Cremos que Deus é soberano e que somos sujeitos à sua vontade.

Ouça: Sonda-me, usa-me com  Jotta


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