Tempo de Trevas
Por Joel Boa Sorte
“Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não O glorificaram como Deus, nem Lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos, [...] pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador. (Rm 1: 21, 22,25)”
É possível acreditar em Deus nos nossos dias?
O jornalista Francisco Umbral, que escrevia para o jornal espanhol El Mundo, antes de morrer escreveu o seguinte: “Nietzsche encerrou o mundo antigo, decretando a morte de Deus e a solidão do homem. Isto é a Modernidade, e nada a pode superar. Instituições arcaicas, como a igreja, estão vivendo hoje apenas como resquícios”.
Umbral poderia ter citado Kant, Schopenhauer, Feuerbach, Marx ou Freud, para demonstrar sua modernidade. Não seria surpreendente. Muitos intelectuais pensam e opinam de acordo com o orgulho de seu raciocínio. Não querem compromisso com nada ou com ninguém.
Por outro lado, há os deístas. Eles acreditam em um Deus criador que Se esqueceu de Sua Criação e não intervêm mais nela. Há os agnósticos que duvidam da existência de qualquer tipo de Deus. Finalmente, há os ateus, que não crêem em nenhum tipo de Deus.
A verdade é que a criatura determinou, em seu coração, não crer mais em Deus, ou crer nEle apenas como energia despersonalizada, uma força interior ou simplesmente um deus, com letra minúscula, que ela pode manejar ao seu bel-prazer. Tirou o Deus criador, soberano e todo-poderoso do cenário de sua existência.
Apesar da atitude atrevida da criatura, e longe de morrer, como quis Nietzsche, Deus continua no controle da vida e do Universo. A única verdade mesmo é que há mais de dois mil anos, contemplando o panorama espiritual de nossos dias, O Senhor Jesus se perguntou: “quando vier o Filho do homem, achará, porventura, fé na Terra? (Lucas 18.8). O que estava querendo dizer é se os homens ainda se lembrariam de que Ele os ama e os espera com braços abertos.
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