A resposta de Deus porque alguém orou
Por Joel Boa Sorte
Um amigo de Jesus estava enfermo, realmente estava mal. Alguém precisava avisar Jesus do que estava acontecendo. Então alguém foi. As pessoas que estavam próximas tentavam ajudar como podia; uns traziam algum tipo de remédio, outros pareciam confortar a família. Cada minuto que passava mais angustiante era a situação. As pessoas próximas foram úteis, mas, ninguém foi mais essencial do que aquela que foi ao encontro de Jesus para falar sobre o estado gravíssimo do seu amigo.
A oportunidade parecia escapar pelos dedos da mão. Então alguém precisava ser solicitado a ir. Um veemente apelo viera da família angustiada.
“Jesus que sempre esteve conosco pousando em nossa casa não negaria ajudar, ou melhor, curar um amigo que realmente está bastante enfermo". Precisamos de alguém que conheça o local, o caminho, vá avisá-lo do que está acontecendo e pedir para que faça alguma coisa.
Uma olhou de forma tensa para a outra. Teriam ido elas mesmas, mas chegaram a conclusão que não poderiam deixar o irmão naquele estado, temendo por algo ainda pior. Então precisavam de alguém disposto, experiente no percurso, que fosse de forma direta a Jesus.
Não era um pedido qualquer. Elas precisavam de um dedicado embaixador – alguém que soubesse como achar Jesus. Alguém que não desistiria no meio da jornada. Alguém que assegurasse a entrega da mensagem. Alguém que estivesse tão convencido como elas de que deveria saber o que tinha acontecido.
Não poderia ser uma pessoa desconhecida e distante, que não contemplasse o tamanho da realidade e da dor. Tinha que ser alguém de confiança e esse alguém levou tal necessidade a Cristo.
Esse portador que foi ao encontro de Jesus foi o mensageiro da petição. Ele percorreu a estrada. Ele foi a Jesus no interesse de Lázaro. E porque alguém foi Jesus respondeu.
A resposta foi imediata? Jesus largou tudo que estava fazendo e foi ao encontro do seu amigo? Na maioria das vezes o tempo do homem não é o mesmo tempo de Deus. O que importa mesmo aqui é entender que Jesus tomou ciência do fato, por meio de um pedido aflito de alguém.
Esse mensageiro teria importância no restabelecimento de Lázaro? O seu papel foi essencial? Podemos até considerá-lo secundário. Afinal Jesus não sabe de todas as coisas? Certamente Jesus sabia que Lázaro estava doente. Todavia, Ele supre as necessidades quando alguém, seja por iniciativa própria, ou de outrem, vá ao Seu encontro e faça o pedido, a súplica.
“E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para a morte, mas para glória de Deus; para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (v. 4).
Quando Lázaro foi curado? Imediatamente? Ele foi curado, restaurado, ressuscitado após alguém fazer o pedido. O cronômetro de Deus foi ajustado quando o apelo foi feito.
Pense comigo por um momento. Teria Jesus respondido se o mensageiro não houvesse falado? Talvez, todavia não temos garantia. Temos, de qualquer modo, um exemplo: o poder de Deus foi acionado pela oração.
A mensagem usada pelo amigo de Lázaro é de notável importância. Quando ele falou a Jesus sobre a doença, afirmou: “Senhor aquele a quem amas está doente”. Ele não se baseou seu pedido no amor imperfeito de alguém em necessidade, mas no perfeito amor do Salvador. Ele não disse: “Aquele que te ama está doente”. Ele declarou: “Aquele a quem tu amas está doente”. O poder da oração, portanto, não depende de quem ora, mas de quem a ouve.
Podemos variar o pedido ou os modos de falar com o nosso Deus. Aquele a quem tu amas está desempregado, oprimido, solitário, deprimido, machucado, infeliz, triste. As palavras da oração variam, no entanto a resposta nunca muda. Jesus Cristo ouve a oração. Lembra da frase do Evangelho de João: “E Jesus, ouvindo isso, disse: esta enfermidade não é para a morte”. (João 11.4).
O Senhor ouviu o pedido. Jesus tomou nota das palavras do homem. Este anônimo mensageiro foi ouvido por Deus.
Quantas vezes você tem um pedido, uma necessidade e quer falar, mas fala para a pessoa errada. Justamente para uma pessoa que não pode ou não quer resolver a situação. É preciso falar para quem pode resolver a causa. Você e eu podemos falar para Deus, porque Deus ouve. Deus nos leva a sério. Quando você entra em sua presença Ele ouve a sua voz. Não tema ser ignorado. Mesmo se você gagueja ou tropeça; mesmo se o que você tem a dizer não impressiona a alguém, mas impressionará a Deus. E Ele ouve. Ele ouve o clamor do órfão, do necessitado. Ele ouve quem perdeu as esperanças ao longo do caminho, que fora rejeitado porque não pensou igual a outras pessoas. Ele ouve numa cama de hospital depois de alguns dias ou meses de internação. Ele ouve quem está no corredor da morte, por alguns minutos de vida. Ele ouve.
Ouve atentamente. As orações são honradas e recebidas pelo Senhor como uma jóia de estimado valor. Cada palavra sobe como fragrância deliciosa ao nosso Deus. As suas lágrimas são sentidas pelo Senhor; o seu soluço e a sua voz o Espírito de Deus transformam em matéria prima essencial para a confecção e materialização da bênção e da resposta.
Você faz parte do reino de Deus. Você tem acesso ao trono de Deus. Suas orações levam Deus a mudar o curso da tragédia. Você pode não entender o mistério da oração. Não é preciso. Mas uma coisa é certa: as ações no Céu começam quando na Terra alguém ora.
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