O cristão e a política como desafio ético para nossa geração
Por Teol. Leo Almeida
Infelizmente
a medida que Cristãos sérios se afastam da política por acreditarem erroneamente que
isto seria o mais espiritual e correto ao entenderem que o Reino de Deus não
tem nenhum tipo de implicação com o reino deste mundo. Enquanto outros entendem que o espaço político é corrupto ao extremo e que poderia ser uma fonte de contaminação pessoal para todo aquele que deseja militar neste terreno minado e finalmente aqueles "aproveitadores" ao visualizar a oportunidade e a conveniência vê uma ótima chance para se dar bem. Assim o Estado de Injustiça
e engano opera livremente em meio as trevas. Note que o apelo de Paulo a César
não foi por medo, mas ele tinha consciência da Soberania de Deus e do seu
propósito no mundo dos homens e nas escolhas políticas dadas pelas Autoridades
de sua Época.
Esta
decisão firme e consciente de Paulo de ter apelado sua causa à César, naqueles tempos o imperador acumulava para si mesmo o poder político juntamente com o poder judiciário. Então aquilo que para
alguns poderia ter sido fraqueza ou falta de fé de Paulo, sua acertada decisão foi posteriormente
confirmada quando um anjo de Deus lhe aparece e lhe diz: "Paulo,
não tenha medo. É preciso que você compareça perante César" (At 27.24).
Então nos dias atuais quais as situações
que na condição de seguidores de Cristo temos nos omitido e de que forma isto
pode resultar em prejuízo na vida em sociedade? Quais os princípios norteados
pelas Escrituras para militância cristã na Política? Qual deve ser o perfil do político cristão diante das diversas demandas da sociedade? O que significa de fato o
limite ético proposto por Jesus quando responde aos seus interlocutores: Dai,
pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus (Lc 10.25).
Portanto
é a partir desta sucinta apresentação introdutória.
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